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Publicações - 15/02/23

Golpes do Pix e outras fraudes eletrônicas

A popularização da internet traz inúmeras facilidades seduzindo a todos os usuários, que cada vez mais contam com a ferramenta para todas as atividades do dia a dia, das mais básicas às mais complexas.

Porém, em contrapartida, as mesmas facilidades ofertadas às pessoas de bem são oferecidas aos criminosos, com a vantagem do anonimato, permitindo a aplicação de golpes sem a necessidade do emprego da violência.

O anonimato gera a comodidade e segurança necessários para o crescimento dos crimes cibernéticos em progressão geométrica, colocando a todos, sem exceção como potenciais vítimas.

O golpe via Pix tem se aprimorado cada vez mais. Usando informações resguardadas pelo sigilo bancário, tais como as movimentações da conta corrente e saldos. Os larápios fingem ser funcionários do Banco, buscando conquistar a confiança da vítima durante a tentativa de aplicar o golpe, culminando com transferências ou disponibilização de senhas que permitirão a consumação da fraude, com o prejuízo financeiro ao correntista.

Analisando o crescimento destas fraudes, empreendemos buscar a compreensão e a identificação da forma como o acesso às informações sigilosas ocorrem. Sem prejuízo de outros meios empregados pelos “amigos do alheio”, segundo a polícia civil de São Paulo, a maioria das invasões a contas bancárias ocorrem por meio de uma técnica denominada “phishing” (pescaria em inglês), cuja definição segundo a Wikipédia consiste em: “Phishing é uma técnica de engenharia social usada para enganar usuários da internet usando fraude eletrônica para obter informações confidenciais, como nome do usuário, senha e detalhes do cartão de crédito”.

Os bandidos empregam esta técnica antes de as quadrilhas entrarem em contato com as potenciais vítimas, obtendo as informações que emprestam credibilidade para aplicação do golpe.

Assim, convém ressaltar que as instituições financeiras não entram em contato com os clientes para a confirmação de transações bancárias, salvo raras exceções. Portanto, ao receber uma ligação destas, desligue o telefone e entre em contato com o gerente de sua conta para confirmar o contato da Instituição.

Infelizmente, as Instituições Financeiras, em muitos casos, não podem ser responsabilizadas por essas fraudes, uma vez que não há meios de se provar sua omissão ou defeito na prestação de serviços além do fato de as transações serem efetuadas pelo correntista com a utilização de suas senhas pessoais. NÃO INFORMEM POR TELEFONE SEUS DADOS, TELEFONES OU ENDEREÇOS DE E-MAIL, pois estas informações são de conhecimento do banco dispensando confirmação – FIQUEM ATENTOS E NÃO SE DEIXEM ENGANAR.

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