Artigos / Na mídia

Publicações - 22/11/22

Consciência Negra x Racismo nas Empresas

No domingo, 20 de novembro se comemorou o Dia Nacional da Consciência Negra. Este é o momento em que as empresas (e todos os brasileiros) devem pensar internamente: há um tratamento igualitário no mundo do trabalho?

O Dia Nacional da Consciência Negra nasceu para que nós possamos refletir.

Nesta data, no ano de 1965, foi morto o líder do “Quilombo dos Palmares”, Zumbi, um personagem real que foi um dos pilares da luta contra a escravidão no Brasil.

Era neste local que os escravos que fugiam dos engenhos situados nas capitanias da Bahia e de Pernambuco para se refugiar.

20 de novembro foi a data escolhida, em 2011, para celebrar e conscientizar sobre a força, a resistência e o sofrimento que a população negra viveu e vive desde a colonização, quando 4,6 milhões de africanos foram trazidos para o Brasil para servirem como escravos.

No papel, a escravidão teve seu fim em 13 de maio de 1888, mas a luta pela igualdade perdura até os dias de hoje.

Vemos atitudes racistas no dia a dia de algumas empresas, nos campos de futebol, nos ambientes de lazer.

Especificamente no mundo do trabalho, encontramos o racismo institucional que se traduz na existência de um sistema de desigualdade na estrutura da empresa, uma estrutura baseada em raça, implícita ou explicita.

Este tipo de racismo ocorre quando, na prática, uma organização, seja empresa, grupo, associação ou instituição pública, não designa o colaborador para realizar determinado serviço ou se estanca o crescimento profissional de uma determinada pessoa devido à sua cor, cultura ou origem étnica.

Ele também pode se manifestar por meio de normas, práticas e comportamentos discriminatórios adotados no cotidiano do trabalho, como resultado de preconceitos às vezes até estruturais, culturais.

O resultado deste tipo de racismo é uma possível indenização por danos morais em eventual reclamação trabalhista em razão de atos ou omissão diante destes fatos.

Isso porque a falta de ação da empresa para inibir condutas racistas também pode fazer com que a corporação seja condenada perante a justiça do trabalho e até, dependendo da situação, perante a sociedade.

Neste sentido, o que a empresa pode fazer?

  • Ações afirmativas: políticas internas voltadas à neutralização dos efeitos da discriminação racial. Recentemente o Magazine Luiza ofereceu vagas no seu programa de trainee voltadas exclusivas para pessoas negras.
  • Promoção de cursos, palestras e treinamentos, voltados ao combate ao racismo. O escritório Duarte Tonetti Advogados possui advogados especializados neste tema;
  • Punição a colaboradores que praticam atos racistas.

Lembremos que racismo é crime e cabe às empresas promoverem um ambiente seguro e saudável para todos os seus colaboradores.

É fazer o que disse Nelson Mandela: “ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar”.

Vamos também usar as palavras de Martin Luther King e promover um ambiente em que o julgamento seja pelo caráter, pela força de trabalho, e não pela cor da pele.

O Duarte Tonetti é seu parceiro ideal na luta pelas melhores práticas jurídicas auxiliando a sua empresa na redução de riscos.

Profissionais
Relacionados


Warning: foreach() argument must be of type array|object, bool given in /home/storage/d/bf/0f/site1391086528/public_html/_2019/wp-content/themes/duartetonetti/single-insights.php on line 87

Áreas de Atuação
Relacionadas

Cadastre-se e receba nossos comunicados.

Selecionar áreas de atuação de interesse